segunda-feira, 12 de março de 2012

Xerox, para que te quero...


Nova lei pode liberar xerox de livro inteiro
Projeto do Ministério da Cultura também prevê uso digital e educativo das obras


Mariana Mandelli - O Estado de S. Paulo


Uma possível mudança na lei de direitos autorais, em análise na Casa Civil, vai facilitar a vida dos estudantes que sofrem para pagar o preço exigido pelos livros e apelam até para o scanner na hora de copiar textos. Caso o projeto seja aprovado no Congresso, o xerox de uma obra inteira, que é proibido hoje, será liberado para uso não comercial.

Alex Silva/AE
O estudante de engenharia Lucas Filippelli prefere comprar livros usados

Atualmente, só é permitido copiar algumas páginas e capítulos - apesar de não ser difícil encontrar papelarias que fotocopiem o livro todo.

O anteprojeto de lei, construído pelo Ministério da Cultura (MinC) nos últimos anos por meio de consultas públicas, pode ser avaliado ainda neste semestre, segundo Marcia Barbosa, diretora de direitos intelectuais da Secretaria de Políticas Culturais da pasta.

Além da possibilidade da cópia do livro original na íntegra para uso privado - até mesmo para meios digitais -, as alterações da lei preveem a possibilidade de uso educativo das obras. "É o uso didático de um livro em sala de aula. O professor pode mencionar o livro, mostrá-lo e fazer citações pequenas."

As possíveis mudanças com a revisão da Lei dos Direitos Autorais preocupam a Associação Brasileira de Direitos Reprográficos (ABDR). O advogado Dalizio Barros, representante da ABDR, diz que permitir a cópia do livro inteiro pode fazer a situação sair do controle. "Não pode haver fins lucrativos. Então, a cópia não pode ser feita numa copiadora, que teria lucro com isso. Tem que ser por conta própria e não vale cópia da cópia", explica.

Barros afirma que a maior preocupação da associação hoje é a pirataria digital. "As mídias eletrônicas são ignoradas pela lei. Um PDF num e-mail vai para todo mundo em questão de minutos - é uma pulverização muito grande." Segundo ele, alguns livros são caros porque são importados. Além disso, afirma, as bibliotecas deveriam ser melhor aparelhadas.

Com os altos preços dos livros e a proibição de tirar cópias de obras inteiras, os universitários se viram para economizar e, ao mesmo tempo, não deixar de estudar. As ideias vão além da famosa "pasta do professor", em que o docente deixa os textos das aulas disponíveis para cópia na sala de xerox da faculdade - prática condenada pela ABDR. Algumas infringem a lei, como pegar livros da biblioteca da faculdade e fotografar as páginas - para depois enviar para os colegas de sala, por exemplo.

Opções. Há quem prefira os livros usados. Lucas Filippelli, de 21 anos, estudante de Engenharia de Produção de uma universidade particular do ABC, compra as obras que seus veteranos de curso utilizaram nos anos anteriores. "Paguei R$ 200 em três. O preço de um só novo é R$ 250", conta. "Seria melhor se os livros fossem mais baratos. Prefiro gastar R$ 150 em um novo do que R$ 90 em xerox, que pode vir com folhas e letras faltando."

A internet também facilita a busca. "Alguns artigos encontro no Google Acadêmico ou no Google Books. Quando não acho, alguém da sala escaneia partes ou o livro todo e gera um PDF", afirma a estudante de Design de Moda Camila Regis, de 20 anos. A atual legislação é criticada pelos estudantes. "É inútil por ser de difícil controle - seja pelo xerox, seja por meios digitais", afirma Paulo Amarante, de 26, estudante de Engenharia.

Alguns alunos não acreditam que as mudanças na lei vão alterar o cenário. "Haverá apenas a manutenção do sistema, em que só parte da população tem condições de comprar livros", afirma Julio de Souza Neto, de 23 anos, aluno de Geografia. Ele calcula que gastaria R$ 2,5 mil por semestre se comprasse todos os livros da bibliografia do curso.

Os professores que lecionam em faculdades e universidades destacam ainda mais um problema: muitos livros - alguns clássicos e essenciais para os cursos de ensino superior - têm edições esgotadas.

"Existem livros que só se consegue pela fotocópia. Isso dificulta inclusive no planejamento das aulas, por exemplo", afirma Caroline de Mello Freitas, da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo e da Faculdade Santa Marcelina.

PARA ENTENDER



Legislação é de 1998
A reprografia de obras literárias foi um dos sete temas que receberam atenção na revisão da Lei de Direitos Autorais. Um anteprojeto de lei foi elaborado em 2010 e submetido à consulta pública. Depois de passar por revisão do Ministério da Cultura, encontra-se na Casa Civil. Não há prazo legal para que siga ao Congresso.

A lei de vigente (n.º 9.610) é de 1998. De acordo com a legislação, são protegidos os textos de obras literárias, científicas, conferências, sermões, ilustrações, cartas geográficas, músicas (com ou sem letra), desenhos, pinturas, esculturas e arte cinética, entre outras.


Em: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,nova-lei--pode-liberar-xerox-de-livro-inteiro-,847144,0.htm

Informação Pública: toda regra tem lá suas excessões

Olá pessoal!

Hoje eu estou recomendando um site bem bacana para vocês: http://www.cgu.gov.br/acessoainformacao/

Nunca é tarde para fazermos valer nossos direitos, não é mesmo? Neste site você vai encontrar algumas definicoes importantes e, principalmente, entender um pouco mais sobre a Lei de Acesso a informação!




"A informação sob a guarda do Estado é sempre pública, devendo o acesso a ela ser restringido apenas em casos específicos e por período de tempo determinado."                                                                          em http://www.cgu.gov.br/acessoainformacao/destaques/quais-as-excecoes.asp

sexta-feira, 9 de março de 2012

Um bom negócio, só precisa ser feito pelas pessoas certas.


Gerenciamento de documentos traz resultados de R$ 1,2 bilhão para empresas

Segundo a ABGD, Associação Brasileira das Empresas de Gerenciamento de Documentos, o setor de gestão documental é um dos que mais crescem na economia, com expansão acima de 25% ao ano. O faturamento das empresas que operam no segmento chegou a R$ 1,2 bilhão em 2011.

Entretanto, segundo o reeleito presidente da ABGD, Eduardo Coppola Gutierrez, 2012 será um período com desafios e alterações no mercado. “Notamos que ainda existe grande carência por parte das empresas em definir processos para uma boa gestão das informações geradas diariamente”, explica o dirigente. As mudanças que o setor virá a sofrer, de acordo com a associação estão ligadas às convergências tecnológicas e novas soluções, como a computação nas nuvens, com a migração em massa de dados corporativos para servidores compartilhados. “A velocidade de mudança das novas tecnologias e a forma com que colaboram com o setor abrem oportunidades incríveis para as empresas que atuam nesse segmento”, assinala Eduardo Coppola Gutierrez.

O presidente da ABGD está otimista com as perspectivas de crescimento para este ano, uma vez que as corporações despertaram para a necessidade de trabalhar com ferramentas de gerenciamento de documentos, não apenas para redução de custos, mas na melhoria tanto da qualidade gerencial como na prestação de serviços aos clientes. Na verdade, as companhias que gerenciam documentos e demais informações corporativas oferecem agora uma cesta de serviços, além da simples guarda de documentos nos galpões. A pesquisa da informação, por exemplo, que antes era demorada por estar no papel, agora é feita em segundos com a digitalização dos documentos. As empresas, com o formato digital, também cortaram enormes gastos com aluguel de imóveis para a guarda das caixas de documentos. E a captura descentralizada de dados corporativos, com as novas ferramentas de gerenciamento, aumentou o controle das companhias sobre o seu acervo. Como a informação saiu do papel para o espaço digital, ganhou-se rapidez, essencial para diversas necessidades empresariais. Entre elas, a geração de provas, em situações críticas, como processos trabalhistas, fiscalização do imposto de renda, prefeituras e governos estaduais. A validação de documentos digitalizados acelerou ainda o fechamento de contratos entre empresas.

“As empresas desejam cada vez mais encontrar parceiros provedores de soluções integradas em toda cadeia documental (Full BPO – Business Process Outsorcing), o que abre espaço para o maior crescimento do setor. O mercado brasileiro é relativamente novo na área de gestão da informação. Porém, as novas tecnologias avançam com enorme velocidade no país. Se há 20 ou 25 anos nosso setor era simplesmente um local para guarda física de documentos, isso mudou drasticamente com os anos, seja com o gerenciamento físico desses documentos, ou mais recentemente, de toda gestão da cadeia das informações de origem física (papel) ou digital, em decorrência do grande aumento na digitalização dos dados, bem como nos processos de formalização de contratos, entre outros serviços de BPO (Business Process Outsourcing). Isso aumentou a busca de parceiros com excelência nos serviços de Gestão Documental, o que fez com que o segmento passe por uma rápida profissionalização. Para que os prazos de atendimento e as questões envolvendo segurança da informação sejam cumpridas, é evidente que a profissionalização do segmento é um caminho natural a ser seguido”, destaca Eduardo Coppola. “Para os próximos anos, acreditamos que todo diferencial desse mercado estará fundamentado em novas ferramentas e sistemas de gestão seguros da informação, totalmente integradas aos sistemas dos clientes, sem nos esquecer da qualidade da mão de obra cada vez mais especializada nos processos internos das empresas”, observa Eduardo.

Réplica da Notícia vinculada no docmanagement: http://docmanagement.com.br/2012/01/26/gerenciamento-de-documentos-traz-resultados-de-r-12-bilhao-para-empresas/



A notícia é interessante, mostra uma atividade, Gestao de Documentos, importante e fundamental em qualquer empresa. Com certeza é um negócio em expansão e os resultados atingidos são de grande valia para as empresas. Pena que muitas dessas empresas de Gestão são geridas por profissionais que não são do ramo da informação e se aproveitam deste negócio como uma maneira fácil de ganhar dinheiro, já que é necessário. 

As empresas tem que perceber e aprender que o arquivista precisa fazer parte da empresa, uma empresa de consultoria apenas soluciona um problema imediato, mas o arquivista fixo na empresa nao deixa que problemas com documentos e informacao ocorram. Dando acesso a informacao de maneira eficiente.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Concurso - Arquivista



CONCURSO PÚBLICO - ARQUIVISTA E TÉCNICO EM ARQUIVO
UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro
Inscrições: 28/02 a 18/03/2012
Provas dia 14/04/2012 (à confirmar)
Nº de vagas: 3 (Arquivista); 3 (Técnico em Arquivo)
Valor da inscrição: R$ 50,00 (nível intermediário) e R$ 65,00 (nível superior)
Salário: R$ 1.821,94 (nível intermediário) e R$ 2.989,33 (nível superior)
Edital e informações:
http://concursos.pr4.ufrj.br/index.php?option=com_content&view=article&id=4&Itemid=11

UFRJ - Concursos em andamentoconcursos.pr4.ufrj.br

Vaga - Arquivista


Biblioterária – Arquivista – R$ 1.850,00 + benefícios

RJ:CENTRO

Bibliotecária/arquivista – Centro do RJ Horário de 10:12 às 20:00h Salário: R$ 1.850,00 + VT, V.Refeição e Plano de Saúde Preferência por candidatas com experiência em escritório de advocacia

curriculo com foto no corpo do email parasel.curriculo@yahoo.com.br

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Bagagem, Conhecimento ou Currículo? #tudojunto




Uma questão importante é tratada neste artigo da revista Valor Econômico, principalmente em se tratando de arquivologia. Na nossa área, é difícil encontrar um MBA, Pós, enfim, algo que complemente inteiramente nossa graduação. As empresas que têm oportunidades de estágios, em raras situações, aproveitam o pessoal e efetivam.


Certas empresas fazem questão de certas graduações para certos cargos, independentemente de MBA ou experiência. Acho tudo isso muito relativo. A que se levar em consideração uma série de fatores. E, para não arriscar, ter conhecimento, QI, bagagem, estudar bastante e andar com um trevo de quatro folhas ajuda bastante!!!!



Experiência vale mais que MBA no currículo
Por Vívian Soares | De São Paulo



Sandra Gioffi, sócia-diretora da Accenture, diz que o fato de o profissional ter cursado um MBA não é um diferencial. "É preciso ter bagagem e maturidade."



Ter um MBA no currículo pode não ser tão importante para o sucesso profissional quanto se imagina. A marca, que conquistou o mercado executivo nas últimas décadas, vem tendo seu valor questionado por gestores de RH e headhunters. À exceção dos programas que lideram os rankings mundiais como Stanford, Wharton, Harvard e Sloan, os cursos não são considerados essenciais no mundo corporativo, que dá cada vez mais importância para fatores como perfil comportamental e experiência.

"O MBA sofreu um processo de 'comoditização'", afirma Fernando Góes, sócio-diretor da Havik Consulting. Carlos Eduardo Altona, sócio da empresa de recrutamento Exec, concorda: "Isoladamente, não é mais um diferencial competitivo". Segundo ele, as companhias têm se tornado mais criteriosas ao considerar a especialização em negócios como um destaque no currículo.

É o caso do grupo Algar, que reúne 12 empresas e 20 mil funcionários. De acordo com o vice-presidente corporativo de talentos humanos, Cícero Penha, o curso é avaliado em segundo plano na seleção de líderes. "Nunca perguntei em uma entrevista se o candidato tinha MBA", revela. Penha afirma, inclusive, que a maioria dos altos executivos do grupo não tem o curso. "São profissionais que têm o MBA da experiência, do relacionamento e também do plano de formação interno da companhia", compara. O próprio grupo Algar promove cursos de MBA in company e financia parte da qualificação executiva de alguns profissionais, mas a formação não abre portas para uma promoção ou um reconhecimento destacado na companhia. "No dia a dia, é mais importante observar questões como capacidade de resolução de problemas, de negociação e de relacionamento".

O mesmo vale para a consultoria Accenture, onde o título não garante vantagens. "Na hora de promover, a empresa valoriza quem entrega resultados e tem potencial", afirma Sandra Gioffi, sócia-diretora da prática de talento organizacional para a América Latina. Ela explica que o MBA pode ser visto como um diferencial durante o recrutamento, desde que o candidato tenha um bom desempenho em outros quesitos - principalmente em perfil comportamental. No entanto, Sandra ressalta que ter o curso no currículo é um bom sinal. "Mostra que a pessoa se preocupa em melhorar e desenvolver a carreira", justifica.

A sócia-diretora diz que os jovens ficam ansiosos para iniciar um MBA e o fazem cedo demais, sem terem consciência da real utilidade do programa. "Só o título não quer dizer muita coisa. É preciso ter também bagagem e maturidade", diz.

"A percepção de que o MBA vai projetar a carreira e valorizar o profissional é falsa. É um equívoco acreditar que esse investimento traz retorno garantido", afirma Altona, da Exec. Ele diz que é comum receber candidatos recém-saídos de programas de educação executiva convencidos de que receberão salários de 30% a 40% maiores.

As expectativas são ainda mais altas quando o MBA é feito no exterior, pois exige afastamento do profissional por algum tempo do mercado. "Eles voltam com a autoestima elevada e com grandes aspirações. Afinal, investiram muito dinheiro na qualificação", afirma Carlos Eduardo Ribeiro Dias, CEO da consultoria Asap.

Ainda assim, os cursos oferecidos pelas escolas de primeira linha conservam intacta a sua reputação com o mercado. Dias ressalta que um profissional que estudou em uma das melhores do mundo sempre vai ser muito bem visto. Nesse ponto, os headhunters são unânimes: as instituições que conquistaram o topo dos principais rankings de MBA ainda são a menina dos olhos das empresas. Na Johnson & Johnson, elas são prioritárias no programa de recrutamento. "Buscamos como primeira opção os formados nas instituições mais reconhecidas", afirma a gerente regional de recrutamento universitário para a América Latina, Beatriz Pires.

O motivo dessa preferência não está relacionado somente ao nome célebre de escolas, mas também ao processo seletivo rigoroso dessas universidades, que acaba reunindo apenas os melhores. "Elas fazem uma análise de alto nível da carreira e do currículo dos candidatos", afirmaDias, da Asap. "O histórico dos alunos têm um peso muito grandes nessas escolas", diz Beatriz, da Johnson & Johnson.

Programas internacionais que não ocupam os primeiros lugares dos rankings também chamam a atenção dos recrutadores, mas por motivos diferentes dos estritamente acadêmicos. Isso porque eles aliam o aprendizado formal a outras questões importantes para a carreira como vivência no exterior e aperfeiçoamento do idioma. Mesmo assim, não predominam sobre variáveis como experiência, realizações profissionais e questões comportamentais. "Muitos dos programas executivos estão defasados e não acompanharam os desafios profissionais dos últimos anos", afirma Góes, da Havik. "Atualmente é fácil colocar um curso no currículo. O fundamental, porém, é desenvolver o lado comportamental e adquirir experiência profissional", afirma Sandra, da Accenture.

Em: http://www.valor.com.br/carreira/2527422/experiencia-vale-mais-que-mba-no-curriculo

Vaga - Auxiliar

Simetria seleciona para um de seus clientes:

AUXILIAR DE BIBLIOTECONOMIA OU ARQUIVOLOGIA - 01 vaga

(VAGA EFETIVA)

Pré-requisitos:

- Ensino superior cursando Arquivologia ou Biblioteconomia, 6º período ou
concluído.

- Preferência para candidatos que tenham experiência em arquivo de normas
técnicas e acervos em geral.

Salário: R$ 1000,00 + VT + Benefícios

Horário: Segunda à Sexta (08:30h às 18:00h).

Local: Centro

Interessados devem enviar CV no corpo do e-mail pra
denisecastro@simetria-rh.com.br e no campo assunto digitar AB2012

ATENÇÃO: NÃO SERÃO ABERTOS E-MAILS EM ANEXO!

Envie seu CV se você realmente se enquadrar no perfil da vaga e preencher
todos os pré-requisitos.

Agradeço a compreensão!

Atenciosamente,

Denise Castro